Minha primeira vez!
Eu pensava que minha primeira vez fosse com alguém em que eu conhecesse bastante e que fosse mais do que um amigo porque eu tinha medo de como seria. Minha primeira vez foi sexta passada, à tarde com um amigo, o Jorge.
Eu suava tanto, fiquei com tremedeira quando ia entrar, eu não queria olhar e o Jorge ria muito, é claro, ele estava acostumado a fazer aquilo. De repente percebi que não tinha mais volta e eu tremia mais ainda e escondia meu rosto no braço do Jorge, parecia que tinha um elevador subindo e descendo na minha barriga.
Sabendo que não tinha mais volta eu olhei e tinha acabo de decolar, eu estava no céu.
Foi a primeira vez que andei de avião, fomos para Brasília visitar amigos, no meu caso fui conhecer novos, acrescentar em minha vida.
É uma sensação incrível estar dentro de uma “caixa” que é mais pesado que o ar se sustentando por meios próprios. Quando olhe para baixo e vi tudo minúsculo, parecendo formigas achei incrível.
Sobre mim um sol maravilhoso e abaixo nuvens que pareciam algodão, eu estava no meio sendo abençoando pelos Céus.
É claro que no meio de toda essa observação não passava nenhuma uma agulha, a idéia de que ele podia cair e eu não teria chance de sobreviver me perturbava a cabeça. O Sol foi se pondo na minha esquerda com todo seu glamour de Sol e na direita estava escuro porque já estava anoitecendo, foi à coisa mais linda que meus olhos já viram, era fora do comum. Não sabia para que lado olhar, nada pagava aquela imagem, perfeita.
Chegamos a Brasília depois de uma hora e meia de viagem, ali conheci pessoas incríveis, com um espírito bom.
Na primeira noite fiquei na casa de uma pessoa divertidíssima, animada, uma gentileza admirável e única do Lau. Fiquei na casa de uma pessoa que não conheci, mas fiquei com pessoas maravilhosas, Fran, Celinha e Jorjão. Celinha toda meiga com suas palavras, ela ama shopping, por final fiquei na casa de uma pessoa iluminada, única, que me fez andar quilômetros para chegar até o desfile de 7 de Setembro, com toda disposição juvenil de Kiko, junto com quatro figuras divertidíssimas.
Quase coloquei fogo na casa da pessoa, ligando um secador em um transformador e pra variar o transformador pegou fogo. Eu e Ângela com o cabelo todo armado e molhado. Emerson foi um exemplo de perseverança porque esperou até os últimos 10 minutos antes de sairmos para pegar o secador da vizinha e secar nosso cabelo. Foi um arraso total.
Heloisa e Bruno são abençoados por Deus! Daniel, não te achei louco, é o mais normal.
Dizem que agente conhece bem uma pessoa quando vai viajar com ela, percebi que o Giu é insuportavelmente desagradável, ficava todo tempo mentindo para mim e o pior é que eu acreditava. Sem contar que queria fazer cosquinhas no meu pé. A pessoa é inconveniente demais e o pior é que não consigo deixar de amá-lo.
Foi uma viagem em que experimentei diversas sensações, choro, riso, tremedeira, alegria, saudade, liberdade, paixão, tristeza, amor, cuidado, carinho, gentileza, enfim, todas imagináveis.
Entrar dentro de um avião de volta era gostoso, estava com saudades de casa, mas já estava com saudades deles.
Voltando para a casa teve aquela tal de turbulência, foi divertido.
O mais incrível foi chegar próximo a São Paulo e ver aquelas nuvens preta abaixo de mim e sobre minha cabeça um Sol perfeito como um dia de verão. Sim, o Sol nasce todos os dias, mesmo com chuva.
Eu não iria nessa viagem e tenho certeza que estaria arrependida hoje.
Brasília me fez muito bem, táá meu bem!
E vc pensava em não ir... :-)
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