Conto que agente conta!

Como toda estória tem a mocinha, o mocinho, vilão, essa não é uma estória diferente, mas vai depender de cada um julgar os personagens.
Então, vamos lá! Contar essa deliciosa aventura.

Em uma cidade no interior de São Paulo morava Yasmim, uma garota que seu prazer era ler seus livros policiais, abraçar arvores e olhar o nada no ponto do morro.
Na faculdade aprontava muito, aprendeu a beber cerveja e a fazer sexo sem compromisso, mas era uma ótima aluna. Com o tempo e com as experiências aprende que beber água enquanto bebe cerveja é fundamental.

De repente ela se apaixona, muito de repente!
Yasmim se apaixonou por Guilherme, um garoto engraçado, inteligente e sincero demais. Era um bom menino. Já fazia muito tempo que os olhos de Yasmim não brilhavam daquele jeito.
De repente estavam namorando.
Tudo indicava que Guilherme sentia o mesmo. Ver os dois juntos era engraçado e apaixonante. De sua boca saia: “Eu te amo!”
Para Yasmim sua busca pelo “amor” estava acabada, pois já havia encontrado o ”garoto ideal”.

Como na vida de Yasmim tudo acontece “de repente”, o termino do namoro não foi diferente.
Quando ela achava que estava caminhando para a perfeição, ele estava confuso, não sabia o que sentia.

Obs.: Como pode duas pessoas em uma unica relação ter visões diferentes da mesma?

Naquela noite do termino as coisas pareciam perder o sentido para Yasmim e de repente saiu da boca dele palavras que na hora não fizeram muito sentido:
_ Eu gosto de outra ou gostava. Não sei.
Alguns dias se passaram e nunca havia visto Yasmim daquele jeito, mas ela melhorou. Começou a olhar tudo com outros olhos, com outra percepção.
Ela se questionava, muitas perguntas apareceram e para a maioria não havia respostas.

O tempo passa e eles voltam.
Coisas que Yasmim criticava, estava fazendo.

Da boca dele ainda saia palavras como “Eu te amo”. Será que ama? Essa é uma das novas perguntas de Yasmim.
Enquanto ela tentava achar respostas para suas perguntas, as palavras dele não saiam de sua cabeça. Quem garantia que ele não gostava da outra? Quem garantia que ele a amava? Ela não sentia essa garantia.

Yasmim começou a viver no “de repente”, imaginava que a qualquer momento ele terminaria de novo, então ela se preparava para isso todos os dias.
Passou a cuidar mais de si, há dedicar mais horas para si porque com ela mesma não precisaria viver no “de repente”. Ela sabia o que sentia e onde queria chegar.
Cuidava de si como uma flor, fazia jus ao nome que lhe foi dado.
Ela cresceu, aprendeu, observou, provavelmente ainda esteja crescendo, observando, aprendendo.

Talvez Yasmim tenha se casado com Guilherme e encontrado respostas para todas suas perguntas e tenha sentido a “garantia do amor” ou se separaram viram que eram pessoas melhores separadas, nunca mais ouvi falar sobre Yasmim, a menina da flor.

O final desse conto você mesmo pode terminar e o vilão que mencionei no inicio pode ser a menina, o menino, o coração, o amor ou a pessoa que escreu esse conto.

Podemos tirar várias experiências, mas só tenho uma a mencionar: Cuide de si mesmo.

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