Antes só do que mal acompanhado

Hoje tive uma experiência dolorida e engraçada.

Esses dias atrás li no blog do meu amigo mente brilhante (para entender ler postagem anterior) um texto que me deixou curiosa com a forma que ele descreveu a solidão.
Definiu a solidão da seguinte forma:
Com uma farpa de madeira na mão e com a outra mão você aperta para sair a farpa, mas a questão era:
Você não tem uma terceira mão para puxar a farpa isso é solidão.

Quando li achei aquilo triste porque já tinha tirado farpa da mão com a boca, isso é mais triste ainda porque penso ou finjo pensar ser autossuficiente, adjetivo que não tenho e que isso fique bem claro para os queridos leitores.
Hoje pela manhã entrou uma farpa de madeira na minha mão, para ser mais especifica entre o dedão e o dedo indicador, “cara” isso doeu muito.
Olhei para o lado e vi o estilete, foi à melhor e única opção para ser minha terceira mão no momento.
Contei para o André sobre a situação e tivemos a seguinte conversa:

Damaris diz:
Ainda bem que existe estilete.
André diz:
Uia. Não faça amor com ele.
Damaris diz:
Não, amor dele é de cortar o coração.



Tem momentos na vida que apesar do incomodo da solidão como tirar o farpo do dedo é melhor ficar sozinha do que fazer amor com alguém que vai te ferrar.



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